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Daniel & Dødssynderne
findes - eller er på vej - på udenlandsk.

"Grådighedens pris" på portugisisk: "O PREÇO DA GANÂNCIA"
Den fås som e-bog her:
Kobo, ScribdApple Books, Barnes & Noble, Google Play, Inscribe og Tolino.




Um navio de cabotagem dinamarquês é atacado por piratas no Golfo da Guiné. Um dos guardas é ferido e retorna a sua cidade de infância, Haubjerg.
Ali ele inicia uma carreira de detetive particular e tem participação decisiva em uma série de acontecimentos misteriosos e fatídicos na fazenda Tranedal.
O detetive particular Daniel Dreyer surge pela primeira vez em O PREÇO DA GANÂNCIA.
O livro é um romance policial revelador que aborda a sociedade e mostra que coisas incomuns e ameaçadoras acontecem logo abaixo da superfície.

OS CRÍTICOS ESCREVERAM:
“Michael Clasen escreveu um livro fantástico. Um thriller que realmente vale a pena a leitura.”
“Romance policial de crítica à sociedade emocionante, divertido e bem escrito sobre o preço que todos nós talvez tenhamos que pagar pelo uso excessivo de antibióticos na agropecuária.”
“O preço da ganância é totalmente atual.”
“Definitivamente, vale a pena a leitura. O livro inspira reflexão.”
”É um livro fantástico. O preço da ganância é um dos melhores livros que li este ano. Escrito com maestria, uma experiência fantástica.”
”O livro é empolgante e, como leitor, segue-se um enredo interessante. A história parece realista. Tudo isso resulta em um romance policial bem escrito e voltado para a sociedade a partir da vida cotidiana dinamarquesa.”

Oversætteren:
Ana Cunha Vestergaard er brasilianer. Hun har tidligere boet i Brønderslev, men bor nu med sin danske mand i Rio de Janeiro. Hun har oversat den portugisiske udgave af "Grådighedens pris".


Den første side:
GITTA

QUINTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO

Na penumbra do quarto de hospital, um homem mais velho, de cabelos grisalhos, estava sentado, segurando a mão de sua filha. Estava sentado ali desde a noite anterior. Algumas vezes, seus olhos acabaram se fechando, mas ele, rapidamente — com a força da vontade — abriu-os novamente.

Às três e meia da manhã, sua filha, de 40 anos, expirou pela última vez. Calmamente.

Ele ouviu como a respiração dificultosa dela tornou-se mais superficial a cada inspiração e, depois de apenas meio minuto, parou. Devia ser aquilo que se chamava de uma morte tranquila.

Uma enfermeira madura aproximou-se rapidamente e acendeu a luz forte do teto. Lançou um olhar experiente para o monitor sobre a cama. A respiração e os batimentos cardíacos tinham parado. A mulher apertou um botão para solicitar assistência, mas começou imediatamente a examinar a paciente.

O homem alto de cabelos grisalhos levantou-se com dificuldade e, sem dizer uma palavra, atravessou lentamente o cômodo, rumo ao silêncio noturno do corredor. Desceu as escadas e saiu para o escuro estacionamento diante do hospital. Naquele momento, havia poucos carros estacionados ali, e ele entrou em seu Range Rover preto.

Ele permaneceu sentado no banco do motorista, olhando para a escuridão. As primeiras lágrimas saíram dos olhos e escorreram por seu rosto enrugado, precedendo o colapso em si. Seu rosto contorceu-se em uma careta grotesca, e ele se lançou sobre o volante, soluçando alto e desesperadamente na noite escura de outono. Era a primeira vez em muitos anos que Knud Emmanuel Tranedal chorava. A última vez tinha sido quarenta anos antes, quando sua amada filha Gitta nasceu e a mãe dela morreu logo depois.

Agora Gitta também estava morta.

 
 
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